27 Junho 2017
Luxo

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Lanvin luta pela sobrevivência

A concorrência está a asfixiar a Lanvin, a única marca de luxo francesa que resiste em associar-se a grandes grupos como a LVMH e a Kering. A saída do seu director criativo, em 2015, e a falta de investimento da marca são as razões apontadas para a crise de vendas.

Segundo fontes da Reuters, as vendas em 2016 caíram 23% e só nos dois primeiros meses de 2017 constatou-se uma queda de 32% relativamente ao ano anterior. No seu pico de vendas, em 2012, a Lanvin tinha um volume de vendas de 235 milhões de euros – em 2016, o valor desceu para 162 milhões.

O despedimento de Alber Elbaz, em 2015, que estava na casa desde 2001 e que era tido como a força motora da marca, não caiu bem a muitos dos apreciadores da Lanvin. O substituto foi Bouchra Jarrar, que deu às colecções um toque mais conservador, em contraste com as silhuetas extremamente femininas desenhadas por Elbaz.

A Lanvin emprega cerca de 300 pessoas só em França – número que tende a baixar devido aos cortes das despesas que estão a ser levados a cabo. Um menor investimento em lojas e a quebra na publicidade são duas das medidas que vão ser implementadas pela marca.

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