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As empresas Lameirinho, Sampedro e Bordalima são parceiras da Contextile 2018 – Bienal da Arte Têxtil Contemporânea de Guimarães, cuja quarta edição arranca a 1 de Setembro e encerra a 20 de Outubro.
Envolvendo 59 obras de 52 artistas de 26 países, num total de 630 artistas que apresentaram 840 trabalhos artísticos a concurso, esta exposição Internacional tem como artista convidada desta quarta edição a norte-americana Ann Hamilton (de t-shirt laranja na foto, em reunião na Lameirinho) que irá desenvolver e produzir um projeto artístico de grande escala, específico para a Contextile 2018, tendo como referência o conceito e enquadramento temático.
Em simultâneo decorrem também as “Residências Artísticas” em que criadores nacionais e internacionais concebem e produzem obras, partindo da temática proposta pela Bienal, tendo por referência a cooperação e aproximação entre o Bordado de Guimarães e a Indústria Têxtil com a arte têxtil contemporânea.
Também a artista israelita Dvora Morag, com expressão artística relevante na área do têxtil, produz uma intervenção na Contextile 2018, em torno do conceito temático do “(In) Organic”.
A Lameirinho, a Sampedro e a Bordalima são parte activa no apoio do projecto de Ann Hamilton nas “Residências Artísticas” e na logística da própria bienal.
A apresentação pública da Contextile 2018 decorre esta quinta-feira com a presença de Ann Hamilton bem como vários artistas internacionais que se encontram em Guimarães para a realização de residências artísticas no âmbito da Bienal.
A Contextile 2018 reunirá em diferentes espaços culturais e públicos da cidade de Guimarães, artistas e obras de todo o mundo.
A visita e participação de mais de 90.000 pessoas nas primeiras edições faz da bienal Contextile um evento em ascensão, sendo já reconhecida, nacional e internacionalmente, como uma referência na Arte Têxtil Contemporânea, contando, na presente edição, com a participação de mais de 200 artistas internacionais e nacionais.
Envolver e incitar a cooperação entre o património e indústria têxtil e a criação artística contemporânea é um objetivo claramente definido pela Contextile, pretendendo demarcar Guimarães como, Território de Cultura Têxtil. Entrelaçando, assim, a tradição e inovação no têxtil com a cultura e a criatividade.
O programa desta nova edição apresenta-se como um desafio, contando com a parceria institucional do Município de Guimarães e o apoio da DGartes. Sendo de relevar ainda, entre outras, as parcerias com a ATP – Associação Têxtil e do Vestuário de Portugal e com a ASM – Associação Selectiva Moda, que atribuirão Prémios de Aquisição no decorrer da Bienal.
Em 2018 a Bienal centra-se no conceito de (In)Orgânico, transversal a todas as criações artísticas e conteúdos programáticos. “O orgânico é compreendido como algo que está vivo, arraigado e resulta do acumular de camadas… Isto poderá relacionar a intervenção como processo – entrelaçando e deslaçando – sendo o órgão tão fundamental para o corpo como a comunidade é um elemento essencial na sustentabilidade de um território.”
O programa da Contextile 2018 é composto por diversas atividades, sendo possível dividir a atenção pela Exposição Internacional com mais de 50 artistas selecionados após concurso; Exposições de Artistas e Países Convidados; Residências Artísticas; reflexão e debate nas TextileTalks, e os Workshops “Experimentar o Têxtil”.
Para além disso a Bienal convidou Ann Hamilton, artista norte-americana sobejamente conhecida no contexto da arte contemporânea internacional, que realizará uma intervenção na cidade de Guimarães em grande escala, expressando a interligação da arte contemporânea e o têxtil e com a sua envolvente territorial e espacial.
A Contextile, reconhecendo o papel fundamental da arte no desenvolvimento da sociedade, como motor de criatividade e inovação, será um evento dinâmico e acessível a todos os públicos, e também uma celebração da cultura têxtil, para a qual todos estão convidados a participar.