15 Janeiro 2018
Investimento

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Foto: Facebook Lameirinho

Lameirinho investe 5 milhões por ano e não vai parar

A Lameirinho tem um curso um vultuoso investimento industrial que contempla a ampliação de instalações, renovação de equipamentos, aumento da capacidade instalada e a introdução de uma ainda maior flexibilidade na resposta às encomendas.

Este programa de investimentos iniciou-se há três anos e, entre outras coisas, duplicou a estamparia, criou uma nova lavandaria e renovou a tecelagem – não só na preparação, mas também no parque de teares, que passaram a ser 186.

“Estamos a investir cerca de cinco milhões de euros todos os anos, o que grosso modo corresponde a 9% das nossas vendas”, diz Paulo Coelho Lima, CEO da Lameirinho, que fechou 2017 com um volume de negócios de 58 milhões de euros, sendo que 90% referem-se a exportação para 35 países.

“Provavelmente nunca vamos parar de investir. A nossa opção é por crescer em qualidade, subindo na cadeia de valor, e não em volume. Mas não podemos voltar as costas ao mercado, onde há uma procura crescente de produto Made in Portugal”, acrescenta o CEO da Lameirinho.

Paulo Coelho Lima explica que é para corresponder com oferta de qualidade garantida aos pedidos do mercado que a Lameirinho está a fazer este esforço de investimento, em vez de optar pela solução mais fácil de externalizar produção.

“”Estamos a aumentar a capacidade instalada, a crescer internamente, porque não podemos arriscar nos produtos que levam a nossa marca subcontratando operações importantes. Temos de controlar todo o processo”, afirma.

Com a colocação de um grande 70 à frente do seu stand na Heimtextil – percorrido com uma linha cronológica onde eram recordados os marcos essenciais de 70 anos de vida da empresa -, a Lameirinho (que, curiosamente, tem 700 trabalhadores) iniciou em Frankfurt as comemorações do seu 70º aniversário.

Fundada por Joaquim Coelho Lima,  a 12 de maio de 1948, em Pevidém, a têxtil lar vai aproveitar os festejos do seu 70º aniversário para relançar a marca Lameirinho. “É uma marca com história, que já vai a caminho da quarta geração e se está a preparar para viver e prosperar por mais seis ou sete gerações”, conclui Paulo, filho de Albano e neto do fundador.

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