17 Outubro 18
Economia Circular

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Kortex quer mudar o mundo. E já sabe como!

Apresenta-se como uma startup tecnológica e propõe-se ser um hub industrial e funcionar como uma espécie de pivot para a economia circular. A ideia é revolucionar a forma como circulam os produtos industriais, apontando sempre a um novo destino no final do seu ciclo de vida útil.

Fazer com que os produtos têxteis incorporem informação que aponte à sua reconversão/reutilização é uma das propostas da “plataforma que impulsionará a dinamização de ecossistemas industriais para a economia circular”, tal como também igualmente se anuncia.

Criar disrupção e evitar com que o resíduo tenha o aterro como destino e fazer com que seja antes visto como um recurso e o input para outra empresa, é a ideia que está na alma desta startup que nasceu enquadrada pelo Famalicão made in dá os primeiros passos na incubadora da Riopele. Ou seja, a Kortex quer mudar o mundo. E já sabe como o fazer.

Rui Abreu, fundador e mentor da ideia, explicou que este é ainda um modelo de negócio indefinido – e por isso disruptivo – mas que já não há volta a dar no caminho da economia circular e que é preciso aproveitar todas as possibilidades oferecidas pela inovação digital.

Falando perante a plateia de empresários presentes no encontro Famalicão Circular, Rui Abreu deu até como exemplo o fabrico de uma tonelada de tecido cujo processo possa correr mal. O que fazer para evitar que se converta em resíduo e tenha o aterro como único destino?

É essa a proposta Kortex, criando uma simbiose de plataformas industriais que agrega e partilha informação como a localização, condição e disponibilidade desses recursos. Chamam-lhes recursos inteligentes e em vez de resíduos são olhados como recursos que fazem mover o novo conceito de economia circular.

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