15 Abril 19
sustentabilidade

Cláudia Azevedo Lopes

Kaleigh, a embaixadora da sustentabilidade

Criadora da marca de roupa sustentável Cleonice e uma das organizadoras da Catalyst, uma plataforma que pretende ligar em discussão os agentes nacionais de moda sustentável, Kaleigh Tirone Nunes está-se a afirmar como uma das embaixadoras da moda ética no nosso país.

“Os meus pais, arquitetos, tinham um gabinete dedicado à arquitetura sustentável e por isso a sustentabilidade foi algo que me acompanhou vida toda”, revela ao T Kaleigh, na foto a envergar uma das criações da Cleonice.

Arquiteta de formação, o primeiro projeto na têxtil de que foi autora foi a Meggie, uma marca que produzia uma almofada de praia. Mais tarde, em 2016, surge a Cleonice, uma linha de roupa ecologicamente consciente feita para exultar a feminilidade e a força das mulheres.

Toda a produção é pensada do ponto de vista sustentável, desde os tecidos até ao embalamento, passando pela confeção.

“Ando sempre à procura de novos tecidos sustentáveis. Neste momento, todos os que uso são da Tintex e da David Loureiro Malhas, que vende sobras de materiais que compra a outras empresas e que assim evita que os mesmos vão parar ao lixo. No entanto, encontrar os recursos certos é ainda um desafio”, explica a empreendedora.

Foi esse o mote para a criação, juntamente com Joana Cunha, fundadora do Fair Bazaar, e Manuel Mendes Belchior, do Catalyst, uma plataforma onde os vários agentes da moda sustentável em Portugal podem trocar ideias e experiências.

“Se eu já conheço um bom fornecedor de tecidos, posso partilhar essa informação com quem ainda não conhece ou está a começar. O mesmo acontece com dicas sobre confeção, sobre marketing… Não vale a pena estarmos todos a cometer erros semelhantes que podem ser evitados”, completa.

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