09 agosto 19
INE

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Junho com quebra súbita nas exportações

Segundo os dados do INE divulgados hoje e tratados pela ATP, as exportações de têxteis e vestuário registaram, em junho, uma evolução mensal homóloga de menos 12,7%, trazendo os resultados acumulados no 1.º semestre para terreno negativo: menos 1,6%. Até junho, Portugal exportou 2.684 milhões de euros de têxteis e vestuário.

Os produtos que mais contribuíram para este resultado negativo foram o vestuário e acessórios de malha (menos 33 milhões de euros no 1.º semestre, ou seja, menos 2,9%), os outros artigos têxteis confecionados, entre os quais se incluem têxteis para o lar (menos 16 milhões de euros exportados no 1.º semestre, ou seja, menos 4,9%) e as matérias primas de algodão, entre as quais se incluem fios e tecidos (menos 11 milhões de euros exportados no 1.º semestre, representando uma quebra de 11,7%).

A compensar estes resultados negativos, as pastas, feltros e artigos de cordoaria foram os produtos que registaram maior crescimento absoluto neste semestre (acréscimo de 14 milhões de euros, correspondendo a mais 9,7%), seguidos do vestuário e acessórios em tecido, com um acréscimo de 12 milhões de euros (mais 2,6%).

A taxa de cobertura da balança comercial dos têxteis e vestuário tem agora um saldo de 491 milhões de euros, e uma taxa de cobertura de 122%. Até à hora de saída deste comunicado não foi possível obter informação sobre a evolução dos principais destinos das exportações de têxteis e vestuário para o mês de Junho.

Em termos gerais, o INE informa que as exportações portuguesas de bens diminuíram 8,3% e as importações recuaram 4,1% em junho face ao mesmo mês de 2018. “Os decréscimos registados em ambos os fluxos poderão estar relacionados com o facto de junho de 2019 ter tido menos três dias úteis do que junho de 2018”, refere o INE, que em maio tinha reportado um aumento de 8,5% das exportações e uma subida de 14,3% das importações, em termos homólogos.

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