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O grupo JF Almeida está a dar-se bem com os ares de África: depois de consolidar a sua posição no mercado argelino, a empresa oriunda de Moreira de Cónegos está a preparar-se para abrir mais um canal para as suas exportações, desta vez para a Nigéria. “Seremos um dos primeiros a chegar, sendo que é um mercado restrito, um mercado que nunca trabalhámos e que vamos abordar em 2019, onde já estamos a fazer prospeção”, diz o CEO Joaquim Almeida.
A estratégia de abordagem à Nigéria surge depois de o grupo ter assegurado um ritmo de crescimento acelerado no mercado argelino: em Oran, a JF Almeida tem, em joint venture com um parceiro local, a Almeida Production, que emprega 30 pessoas e que nesta primeira fase trabalha apenas para o mercado interno, já que a indústria têxtil local satisfaz apenas 6% das suas necessidades.
Inicialmente, o grupo nacional enviava para a Argélia quatro contentores de felpo em rolo que depois eram ali confecionados, mas a ideia é continuar a crescer. Em velocidade cruzeiro, a Almeida Production pode faturar entre sete a oito milhões de euros, segundo estimativas do grupo. Numa segunda fase, o projeto é exportar para toda a região do Magrebe, segundo Joaquim Almeida, presidente e fundador da JF Almeida.
O grupo de têxteis lar de Moreira de Cónegos considera que “o ano de 2018 correu muito bem”, o que lhe permitirá fechar o exercício com um volume de negócios que deverá situar-se, segundo Joaquim Almeida, “entre os 57 e os 60 milhões de euros”, sendo agora a palavra de ordem a estabilização da dimensão que já atingiu.