03 Janeiro 19
Sustentabilidade

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JF Almeida investe 2,1 milhões para poder aumentar salários

Depois das máquinas de tinturaria que reduzem a metade o consumo de água, a JF Almeida investe agora também no aumento da capacidade na área de costura para acabar com os custos de subcontratação. Ao todo, e desde meados do ano passado, é um investimento de 2,1 milhões – 1,5 nas máquinas de tinturaria e 0,6 na costura -, que vai permitir não só maior eficiência e qualidade mas também baixar consideravelmente os custos de produção.

“Como não podemos aumentar os preços, para poder aumentar salários temos que baixar aos custos de produção”, diz Joaquim Almeida, presidente e fundador da poderosa têxtil lar de Moreira de Cónegos. Com as novas máquinas de costura, que devem entrar em funcionamento durante este mês de Janeiro, a empresa passa a ter instalada uma capacidade para 1.100 toalhas por hora. Além de prescindir da subcontratação e dos custos inerentes ao transporte, os ganhos de produção resultam ainda da rapidez e maior controlo sobre a qualidade.

Também com as máquinas de tinturaria, instaladas a partir de meados do ano passado, à redução no consumo de água há que somar a correspondente poupança de energia e de produtos complementares, tanto para o tingimento como para o tratamento das águas.

Mais importante, no entanto, são os ganhos no âmbito dos processos de sustentabilidade, responsabilidade social e ambiental e economia circular. “Keep calm, we reduce water” é o slogan que a JF Almeida adoptou para comunicar o inovador processo de tingimento que lhe permite gastar apenas 12 litros de água para fazer uma cor, de que é exemplo o fio 360, produzido a partir de resíduos têxteis da sua tecelagem.

Especializado em felpos, o grupo JF Almeida emprega perto de 600 trabalhadores e deverá fechar o ano com um volume de negócios a rondar os 60 milhões de euros, mais de 92% em exportações diretas.

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