03 Dezembro 2018
Tecnologia

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Impressão 3D já era. O que está a dar é DIW ou FFF

A tecnologia de impressão 3D tem os dias contados, mas o que acontece é que a maioria das tecnologias de fabrico aditivas acabaram erroneamente por se tornar conhecidas como impressão 3D. Há, no entanto, outras que estão em ascensão, como é o caso do Robocasting ou Direct Ink Writing (DIW), que utiliza uma base líquida para a manufatura dos produtos, e a Fused Filament Fabrication (FFF), que parte de uma base sólida.

A exposição de Martinho Oliveira, Diretor da Escola Superior de Design, Gestão e Tecnologias de Produção de Aveiro Norte marcou a segunda sessão das Ignite Sessions, uma iniciativa da Plataforma Fibrenamics para falar de tecnologia e novos materiais e debater o futuro tecnológico e as oportunidades de inovação para o tecido empresarial português.

Na sessão que na passada quarta feira, dia 28 de Novembro, encheu por completo o Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, o docente de Aveiro deixou também a ideia de que os novos equipamentos de impressão são também os mais difundidos e, por isso, possivelmente é a tecnologia que tem mais espaço para o desenvolvimento num futuro próximo.

O painel principal que contou também com Carlos Carvalhal, o treinador de futebol que foi im dos fundadores da Lacatoni, Nuno Sampaio, Diretor da Casa da Arquitectur, Francisco Alves, Diretor Executivo de Aeronaves e Motores da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal (Grupo Embraer) e Júlio Silva, Product Development Manager na Orthos XXI, que dissertaram sobre o que de melhor e mais inovador já está a ser feito em Portugal nos setores do Desporto, Saúde, Mobilidade e Arquitetura.

Para espicaçar o debate, também os especialistas da Plataforma Fibrenamics apresentaram ideias e inovações resultantes da investigação levada a cabo pela unidade de Intelligence da Plataforma Internacional da Universidade do Minho.

Com uma forte componente prática e de networking, as Ignite Sessions vão continuar a transferir conhecimento da Universidade para as empresas até 2019 e são uma das iniciativas da Fibrenamics para apoiar a inovação empresarial. A Plataforma já agrega mais de 300 parceiros e foi recentemente reconhecida pela União Europeia como um caso de estudo neste domínio.

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