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Com 17 lojas abertas na India até final de Agosto, a H&M mais que duplicou as vendas naquele país desde o início deste ano. Os resultados da actividade na India são, de longe, os melhores de todo o grupo de retalho sueco, que registou nos últimos três meses uma queda de lucros a rondar os 20%, apesar do incremento de vendas em cerca de 5%. Os números foram apurados no final de Agosto e são negativamente influenciados pelos grandes saldos de verão com que a marca procurou limpar stocks.
A clara excepção vem do mercado indiano, a cujo enorme potencial de crescimento a H&M tem juntado uma aposta na venda de artigos com preços comparativamente mas baixos que os da Zara. Por outro lado, a estratégia de localização das lojas em cidades de segundo plano – mesmo assim de enorme densidade populacional – tem contribuído também para o crescimento acelerado.
Outra aposta da H&M está no mercado online, onde a quota de mercado é cada vez maior. “O sector do retalho de moda está a crescer e encontra-se num período de rápidas mudanças, como resultado da digitalização contínua. Estão a aparecer novos actores e o comportamento e expectativas dos consumidores estão a mudar, com uma quota cada vez maior das vendas a acontecer online”, disse o director-executivo Karl-Johan Persson citado pela Reuters.
A juntar aos seis mercados online que já abriu este ano, o grupo planeia entrar no mercado digital indiano em 2018 e está também em fase de lançamento de novas lojas no espaço virtual das Filipinas e do Chipre. A segunda maior retalhista do mundo projecta também abrir novas lojas físicas na Geórgia, até ao final deste ano, e no Uruguai e Ucrânia, em 2018.