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O grupo de distribuição sueco vai abrir em Berlim uma linha de vestuário projetada com base nas tendências que os utilizadores localizados na cidade procuram na Internet: a partir de dados coligidos através dos ‘cookies’, a coleção vai seguir os padrões dos consumidores, em vez de partir dos gabinetes de design do grupo.
O principal objetivo da estratégia é testar a produção sob procura. Desta forma, a empresa economiza custos de transporte, de armazenamento e de superprodução – o que permite ainda ao grupo fazer referência à sustentabilidade.
A H&M vai gerir uma série de dados específicos, como silhuetas e cores preferidas, bem como informações sobre materiais. Desta forma, a coleção realizada com base naquela informação, produzida na Europa, resultou numa série de artigos que passaram (desde 16 de amio) a estar disponíveis apenas nas oito lojas que o grupo possui em território berlinense.
“Com esta coleção, queremos concentrar-nos exclusivamente no consumidor e oferecer aos nossos clientes de Berlim uma coleção local e relevante”, disse, em comunicado, Heléne Riihonen, responsável pelo desenvolvimento comercial da H&M.
O grupo sueco não é o primeiro a demonstra interesse em experimentar este tipo de conceito. A Nike já anunciou que tinha intenções de adaptar a sua oferta às diferentes cidades de acordo com o gosto do consumidor, rastreado a partir de cookies. Com uma diferença: a Nike gere esta oferta a partir do seu catálogo, não fazendo, ao contrário da proposta da H&M, peças específicas para cada cidade. No final de 2018, a H&M atingiu vendas de quase 20,3 mil milhões de euros).