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Uma camisola verde com capuz e criança negra não levantam, à partida, qualquer objecção. O problema está inscrição: The coolest monkey in tlhe jungle (o macaco mais fixe da selva), impressa na frente da peça de vestuário, que levantou uma onda de protestos e acusações de atitude racista.
A foto, com a camisola vestida por um modelo infantil de raça negra, foi publicada no site da H&M e as reacções foram de tal modo violentas que levaram a marca sueca a publicar um pedido de desculpas e a prometer investigar os motivos da escolha, “para evitar que erros destes se repitam”.
A camisola foi também retirada dos catálogos de oferta da gigante da moda. “Não só removemos a imagem dos nossos canais como também eliminamos a peça da nossa oferta a nível global. Lamentamos muito que a fotografia tenha sido tirada e estamos arrependidos por aquela impressão”, informaram os responsáveis da empresa, em comunicado.
Poucas horas depois da publicação da imagem um dos rostos da publicidade da H&M, o cantor The Weeknd disse estar “envergonhado” e “profundamente ofendido”, garantindo que nunca mais trabalhará com a H&M. Outras reacções enérgicas surgiram por parte da estrela de basquetebol da NBA LeBron John e do rapper Sean Combs.
O incidente acontece numa altura em que as coisas não estão a correr pelo melhor à Hennes & Mauritz, que nos últimos meses tem registado a maior queda de vendas em 16 anos e ao longo de 2017 viu as suas ações em bolsa depreciadas em mais de 30%.