18 Maio 2018
Marcas de luxo

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Grupo franco-suíço investe 5 milhões na Covilhã

A Câmara da Covilhã revelou que um grupo franco-suíço que trabalha com marcas de luxo como a Cartier ou a Dior vai construir um novo centro de produção na Covilhã, num investimento de cinco milhões de euros.

“O grupo franco-suíço FM Industries Sycrillor escolheu novamente a Covilhã para realizar um investimento global de cinco milhões de euros na construção de um novo centro de produção de joalharia para marcas de luxo a nível mundial como a Cartier, Tiffany, Montblanc, Louis Vuitton, Dior e Hermès”, informou o município, em comunicado citado pelo jornal Público.

Este grupo, que já tem no Parque Industrial do Canhoso a empresa Mepisurfaces, pretende agora reforçar o investimento com a construção de uma nova unidade de mecânica de precisão, que ficará no Parque Industrial do Tortosendo.

A autarquia adianta que as obras devem iniciar-se ainda este ano e que o novo centro terá capacidade para 200 postos de trabalho.

“O grupo internacional aposta assim na construção de uma unidade de mecânica de precisão, totalmente dedicada à exportação, consolidando o saldo comercial da economia da Covilhã como um dos mais positivos do país, que se situa nos 227%”, acrescenta o comunicado.

O investimento foi apresentado oficialmente esta terça-feira, no Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, no mesmo dia em que é inaugurado o centro de contacto Altice/Randstad, que na fase inicial arranca com cem trabalhadores, número que poderá duplicar ou triplicar a médio prazo.

Citado na nota de imprensa, o presidente do município, Vítor Pereira, salienta que “estes investimentos compravam a capacidade da Covilhã para atrair e desenvolver importantes projectos em áreas diversificadas”.

O autarca mostra-se orgulhoso pela confiança renovada da indústria da joalharia, que assim “posiciona o concelho como um dos principais clusters na área da mecânica de precisão”. “A Covilhã tem sido, e quer continuar a ser, inovadora na captação de empresas e estruturas que sabemos serem geradoras de emprego, conhecimento e inovação”, acrescenta.

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