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Já só falta pouco mais de uma semana para a realização do Fórum da Indústria Textil, que este ano reunirá a 4 de dezembro no auditório do CITEVE em Vila Nova de Famalicão, e tem como debate central as perspetivas da indústria têxtil e do vestuário para o horizonte de 2025. Um tema urgente num quadro de mudanças aceleradas, nomeadamente no que tem a ver com a digitalização já em curso da indústria e a emergência da economia circular.
Neste horizonte tenporal há ainda outro grande tema em debate e que não deixará de ser abordado: as direções que os fundos estruturais europeus pós-2020 vão tomar – sendo certo que o contributo dos empresários para as decisões do Estado são fundamentais. O ‘match’ entre gestão de fundos e a indução que nela exerce a economia real é a garantia de que o desperdício não faz parte da equação.
“Vivemos temos incertos, onde as circunstâncias estão sempre a mudar e a obrigar-nos a cenários diversos. A ITV fechou um ciclo de crescimento robusto e continuado, recuperando de uma crise estrutural na primeira década do século, que muitos adivinhavam fatal, mas que acabou por a revitalizar (…). Está encerrado um ciclo, outro se abrirá. É nosso dever procurar olhar em frente e trazer temas para discutir o futuro, ajudando a construir um novo plano estratégico setorial, que servirá de referência para as empresas desenharem o seu”, alerta Paulo Vaz, diretor-geral da ATP na introdução ao Fórum.
Do programa, ainda provisório – e para além da presença no encerramento do ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira – consta a presença de diversos responsáveis empresariais, mas também do mundo académico. O empresário Mário Jorge Machado, presidente da ATP e do próprio Fórum, produzirá uma intervenção sobre ‘O estado do setor’.