26 fevereiro 21
Comércio

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Farfetch gera EBITDA positivo trimestral pela primeira vez

A Farfetch, grupo de venda online de produtos de luxo, fechou o ano de 2020 com receitas de 1,7 mil milhões de dólares, mais 64% em relação ao ano anterior e pela primeira vez conseguiu fechar um trimestre, o último do exercício em referência, com um EBITDA ajustado positivo, que atingiu os 10 milhões de dólares, muito acima dos 18 milhões negativos do quarto trimestre de 2019.

Mas o facto de a atividade operacional, descontando os impactos financeiros e os impostos, ter sido finalmente positiva entre outubro e dezembro passados, não impediu a geração de prejuízos depois de impostos no final de 2020, quando atingiram a soma de 3,3 mil milhões de dólares (que comparam com os 373 milhões negativos do ano anterior). Elliot Jordan, CFO do grupo, disse em comunicado que “o prejuízo reportado após impostos de 2,3 mil milhões de dólares no quarto trimestre e de 3,3 mil milhões no final do ano, reflete o impacto não monetário das obrigações convertíveis”, lançadas para cobrir novos investiumentos.

José Neves, fundador, presidente e CEO da Farfetch (foto) disse, citado no mesmo comunicado, que “em 2020 consolidámos a nossa liderança como o maior destino online global de moda de luxo, aceleramos as nossas iniciativas com parcerias estratégicas, promovendo a nossa posição para ser a plataforma global para a indústria de luxo, e demonstrando a escala e atratividade do nosso negócio à medida que atingimos o principal marco de rentabilidade do EBITDA ajustado no quarto trimestre”.

Elliot Jordan disse ainda que “o forte desempenho do grupo no quarto trimestre completa um ano notável e é o resultado da gestão focada na estratégia de longo prazo e na alavancagem dos nossos investimentos”.

As ações da Farfetch estavam esta manhã a cotar nos 63,81 dólares, o que corresponde a uma descida de 4,13%.

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