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O concelho de Famalicão é líder há uma década e já exporta dois mil milhões de euros por ano e os têxteis dão uma forte ajuda, como destaca uma reportagem do jornal Dinheiro Vivo. O setor automóvel é o grande dínamo do motor exportador do concelho e a alemã Continental Mabor, a quarta maior exportadora do país, é a empresa que mais contribui para essa liderança, mas logo a seguir vêm grupos têxteis como Coindu ou TMG (foto).
“A Continental Mabor tem vindo a exportar mais, mas o seu peso está a diminuir no volume das exportações”, disse àquele jornal Paulo Cunha, presidente da autarquia. Os números disponíveis assim o confirmam: em 2015, Famalicão registou vendas ao exterior de 1,88 mil milhões (mais 8,3% do que em 2014), com a empresa alemã a valer 820 milhões (mais 8,1%) e, no ano seguinte, o concelho viu aumentar as vendas para 1,93 mil milhões (mais 3%) e a Continental para 830 milhões (mais 1,2%).
Com uma matriz industrial ligada ao setor têxtil, o concelho tem dado passos para a diversidade das atividades económicas. O têxtil, metalomecânica e agroalimentar são hoje as áreas mais pujantes na economia local. E esse dinamismo, que pode apontar-se a empresas como a Leica, Aco Shoes, Salsa, AMOB, Tiffosi, Primor, Porminho ou Vieira de Castro, reflete-se na descida da taxa de desemprego, hoje nos 5%, sublinha Paulo Cunha.
Famalicão assegurou em 2017 3,6% das exportações nacionais, e “apresenta um saldo da balança comercial positivo”, com as importações a pesarem pouco mais de mil milhões. O autarca revela ainda que está a trabalhar na captação de novas empresas para a localidade, nomeadamente nas áreas do têxtil, design e moda.