16 novembro 17
Comércio mundial

T

Exportações têxteis chinesas estão a desacelerar

O valor das exportações chinesas de vestuário está abaixo dos níveis de 2012 e, no ano passado, o volume diminuiu 8% em relação a 2015, de acordo com o estudo “The apparel sourcing caravan’s next stop: Digitiailization” da McKinsey. Outros grandes exportadores do sector, como o Bangladesh e a Índia, também desaceleraram.

De acordo com a McKinsey, a quebra nas exportações chinesas de vestuário deve-se a conjugação de vários fatores, que vão do o crescimento da procura interna até à redução da força de trabalho disponível (à medida que a população envelhece e procura empregos de maior prestígio) passando pelo aumento dos custos da mão de obra local.

A quebra das exportações chinesas, indianas e do Bangladesh não são sinónimo de que os países de mão de obra barata estejam a perder a sua atractividade, pois os responsáveis de sourcing continuam a demonstrar interesse em mercados como o Vietname, Myanmar e Etiópia.

Mas até 2025 os baixos salários vão deixar de ser o principal motivo para selecionar um destino de sourcing, segundo metade dos 63 executivos inquiridos no estudo da McKinsery.  A eficiência do processo é prioritária, seguida pela flexibilidade da cadeia de aprovisionamento. As empresas estão também à procura de maior rapidez, o que está a colocar um novo enfoque no aprovisionamento de proximidade.

Partilhar