11 dezembro 20
Exportações

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Exportações acentuam quebra em outubro

De acordo com os dados do INE, as exportações de têxteis e vestuário registaram, no passado mês de outubro, uma quebra de 7% face ao mês homólogo do ano transato, com um valor mensal de exportações de 454 milhões de euros, menos 34 milhões de euros exportados face a outubro de 2019, o que representa um agravamento face aos resultados verificados em setembro (menos 5%).

As maiores quebras foram sentidas no vestuário exterior (fatos, casacos, calças, bermudas) em tecido, de uso masculino (menos nove milhões de euros exportados; menos 36%), no vestuário exterior (fatos, conjuntos, casacos, vestidos, saias, saias-calças, calças, bermudas) em tecido, de uso feminino (menos seis milhões de euros; menos 22%), nas meias e meias calças (menos 3,2 milhões de euros ou menos 23%) e nas camisas em tecido, de uso masculino (menos 2,5 milhões de euros; menos 31%).

A categoria de produtos onde se encontram, entre outros, as máscaras têxteis, designada ‘artefactos têxteis confecionados’ foi a que registou maior crescimento absoluto no mês em análise (mais 9,3 milhões de euros; mais 264%), seguindo-se as roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha (com mais 4,4 milhões de euros; mais 9%) e os tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados com plástico (com mais 2,8 milhões de euros exportados; mais 18%), evoluções homólogas face a outubro de 2019.

Em termos de países, os Estados Unidos foram o destino que, em outubro, registou maior crescimento em termos absolutos nas exportações de têxteis e vestuário (mais 2,8 milhões de euros; mais 13%), seguindo-se o Reino Unido (mais 2,1 milhões de euros; mais 6%) e a Alemanha (mais 1,9 milhões de euros; mais 5,2%).

Espanha continua a liderar a tabela dos que registam maior quebra. Em outubro deste ano, a quebra foi de 27 milhões de euros (menos 17%), seguindo-se Itália (menos 4,6 milhões de euros; menos 13%).

Em termos globais do ano, as exportações de têxteis e vestuário registaram, até outubro, um valor acumulado de 3.882 milhões de euros, menos 12% do que o valor exportado no período homólogo de 2019. As importações, neste mesmo período, acumulam um valor de 3.125 milhões de euros (menos 16%), originando um saldo da Balança Comercial do setor de 757 milhões (com uma taxa de cobertura de 124%).

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