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A cerimónias fúnebres de Paulo Nunes de Almeida decorrerão esta tarde a partir das 17h00 na Igreja de Santo António das Antas, onde o corpo do empresário e dirigente associativo está desde ontem. O desaparecimento do antigo presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) e da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) consternou toda a comunidade que, ao longo dos últimos mais de 30 anos, com ele tiveram o privilégio de encontrar-se.
Dos mais diversos setores de atividade económica e da sociedade chegaram as condolências e os elogios, todos eles convergindo para a evidência de que Paulo Nunes de Almeida era um construtor de consensos e que, por essa via, a ele se fica a dever em grande medida o momento particularmente eficaz e desanuviado da atividade associativa patronal.
Isso mesmo foi ontem bem expresso por Paulo Melo, atual presidente da ATP, que disse que “é uma perda para o associativismo e para os empresários”, “um bom amigo, um homem de consensos que se preocupava sempre em estabelecer pontos”.
Das inúmeras manifestações de pesar pelo desaparecimento de Paulo Nunes de Almeida, fica o registo, como síntese, do que escreveu o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa: “o Presidente da República lamenta a morte do Dr. José Paulo Nunes de Almeida, Presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), e apresenta sentidas condolências à família e à associação empresarial que dirigiu com grande dinamismo desde 2014, após longos anos na vice-presidência.
Como empresário, e como dirigente associativo, Paulo Nunes de Almeida liderou pelo exemplo, pela capacidade de ouvir e unir e pela sua energia e resiliência demonstradas até ao fim – exemplo que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa assinalou com a recente e merecida homenagem e atribuição da Grã-Cruz da Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Industrial, por ocasião dos 170 anos da AEP, em maio passado. Os empresários portugueses perdem um homem bom que representava com empenho a iniciativa empresarial”.