21 Setembro 2017
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Estado fomenta desemprego, acusa Virgínia Abreu

Os trabalhadores da indústria deviam ter uma carga fiscal menor, defende Virgínia Abreu, CEO da Crispim Abreu, que acusa o Governo de “não ter consideração por quem ganha menos”. A empresa de Riba d’Ave necessita de fazer crescer o atual plantel de 350 trabalhadores e tem enfrentado sérias dificuldades no recrutamento de pessoal.

“No fundo, o Estado está a fomentar que as pessoas não queiram trabalhar e prefiram ficar em casa a receber o subsídio de desemprego ou o rendimento mínimo de inserção, em vez de trabalharem e receberem pouco mais. Deviam existir regalias para quem recebe menos ou para quem se está a formar”, preconiza a empresária.

Perante a falta de costureiras a Crispim Abreu encara já o recurso à produção fora de Portugal como uma alternativa. “Sempre resisti à deslocalização, mas sei que posso ser forçada a produzir lá fora pela falta de mão-de-obra”, disse recentemente ao semanário Expresso a CEO da empresa.

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