15 Dezembro 2017
Moda

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Chanel puxa dos galões e não vende online

Bruno Pavlovsky, executivo da Chanel, revelou que o comércio electrónico não está nos planos desta marca francesa. “Se dermos tudo a toda a gente de uma vez, perdemos exclusividade,” explicou, numa conferência organizada pela Vogue Paris.

Apesar dos exemplos da Loewe, Versace e Louis Vuitton, três das muitas marcas que se juntaram à comunidade digital e começaram a vender as coleções online, a Chanel não está para já interessada nas vendas on-line. “Não estou a dizer que não vamos tentar um dia, mas se o fizermos é porque achamos que [o e-commerce] vai trazer algum valor acrescido.”, acrescentou Pavlovsky na conferência.

Contudo, a Chanel não está totalmente offline, e até é bastante activa no que toca ao mundo digital: tem uma conta de Instagram com cerca de 25 milhões de seguidores e os desfiles são publicados online na íntegra.

O futuro da Chanel pode passar por e-services, isto é, uma funcionalidade que permite ao cliente reservar artigos online ou fazer marcações em loja, uma boa maneira de conjugar os dois mundos, o real e o virtual.

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