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A Tintex vai iniciar no próximo ano a comercialização de sua primeira colecção de malhas acabadas, em algodão, lyocel ou lã, tingidas por processo completamente natural que desenvolveu em colaboração com o CeNTi e CITEVE e baptizou Colorau.
Colorau é a marca registada pela Tintex de um método ecológico e inovador de tingimento, que respeita o meio ambiente pois não recorre a qualquer tipo de corantes químicos – em alternativa são usadas, por exemplo, ervas naturais como bolso ou tomilho (ver fotografia).
O processo já está patenteado na União Europeia e Japão, estando agora a Tintex a estudar e a preparar o alargamento da paleta de cores que vai apresentar aos clientes nacionais e internacionais, o mais tardar na primavera de 2018.
Sustentabilidade, inovação, design e performance são os quatro mantras da Tintex que nasceu como tinturaria em 1998 pela mão de Mário Jorge Silva, um engenheiro químico da FEUP, com larga experiência na ITV.
A Tintex começou a dar nas vistas em 2002 quando resolveu – “muita persistência e investigação”, nota Mário Jorge – um quebra cabeças internacional, a saber o problema de como produzir e tratar malhas a partir do tencel, uma fibra natural.
“Nascemos como uma tinturaria, evoluímos para uma fábrica de acabamentos muito inovadora e de qualidade mundial. Agora estamos a assumir um nova identidade – deixamos de ser apenas uma empresa de produção e passamos a ser uma marca. A nossa nova imagem, mais clean, transparente e abrangente, que vai ser apresentada em Julho em Nova Iorque, corresponde a esse novo patamar da nossa actividade”, conclui o CEO da Tintex.