22 janeiro 21
Inovação

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CITEVE investe 2,2 milhões em novo edifício para o CeNTI

O CITEVE está em vias de iniciar a construção de um novo edifício, um investimento na ordem dos 2,2 milhões de euros destinado a criar instalações próprias e definitivas para o CeNTI. O projecto está concluído e a obra deve avançar já em fevereiro, depois de a Câmara de Famalicão ter aprovado a cedência dos terrenos, que vão prolongar para poente as atuais instalações do centro tecnológico.

Todo o investimento corre por conta do CITEVE, também ele necessitado de se alargar o mais rápido possível para os espaços que estão agora ocupados pelo Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes. “O CeNTI está neste momento no mesmo edifício do CITEVE e a necessidade de construir de raiz um novo complexo é a prova inequívoca do sucesso da operação do centro de investigação”, afirma António Amorim, presidente do CITEVE.

Um sucesso que se mede pelos projetos que neste momento se encontram nas bancadas dos laboratórios. “Infelizmente, esses projetos não são para ser notícia: a confidencialidade é uma das armas escondidas tanto do CeNTI como do CITEVE, sem a qual os negócios das empresas que procuram aquelas estruturas não estariam salvaguardados”, explica ainda António Amorim.

Por outro lado, a mudança de instalações do CeNTI vai também permitir ao centro de investigação do têxtil e vestuário investir no alargamento do parque de máquinas, que vão não só reforçar a capacidade de resposta mas fazer também crescer a investigação para novas áreas.

Com orientação multissetorial, o CeNTI é um Instituto de Novas Tecnologias focado nas áreas da nanotecnologia, da funcionalização e da smartização de materiais nomeadamente no que concerne às tecnologias da eletrónica impressa. Distingue-se dos seus pares europeus por dominar a funcionalização e a smartização de substratos de capital importância para as indústrias relevantes em Portugal como têxteis, polímeros, couro, papel, vidro, cerâmica, pedra natural, betão, cortiça e madeira

Foi fundado em 2006 e resulta de uma parceria que junta três Universidades (Minho, Porto e Aveiro), dois Centros Tecnológicos e um Instituto de Novas Tecnologias (CITEVE – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal; CTIC – Centro Tecnológico das Indústrias do Couro; e o CEIIA – Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel).

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