14 janeiro 20
Europa

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CIP quer empresas no topo das prioridades da presidência portuguesa da UE

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal, defende que a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, que agora teve início, precisa de ter em vista que as empresas devem ser colocadas no centro da recuperação económica, “depois de terem assumido uma grande responsabilidade ao conseguirem manter amplamente o emprego durante a pandemia e de terem demonstrado criatividade e flexibilidade para se adaptarem”.

Em carta enviada ao primeiro-ministro António Costa e à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, juntamente com um documento com as prioridades das empresas portuguesas para a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, o presidente da CIP, António Saraiva, sublinha a urgência de os fundos do plano de recuperação europeu serem canalizados para a economia real o mais rapidamente possível.

“Contudo, muitas empresas colapsaram e uma grande parte está a esgotar as reservas disponíveis para se manterem em funcionamento”, refere António Saraiva, acrescentando que “os apoios públicos, até ao momento, têm conseguido mitigar dificuldades e conter o aumento do desemprego. No entanto, são manifestamente insuficientes, no contexto de uma crise avassaladora que se arrasta há largos meses”.

Para o presidente da CIP, nem tudo se resume a matérias de ordem financeira. Também é urgente libertar as empresas de custos desnecessários, eliminar barreiras existentes no mercado único, e assegurar condições equitativas no acesso aos mercados. Considera também que a Europa deve continuar a impulsionar o livre comércio internacional, “com uma ambiciosa agenda de negociações, lutando contra o protecionismo”.

No documento, é sublinhado o apoio às prioridades definidas para a presidência portuguesa de uma Europa resiliente, social, verde, digital e global, e são apresentadas recomendações sobre como atingir esses objetivos.

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