13 abril 20
Qualidade

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China aperta o cerco aos têxteis de protecção

Depois de múltiplas queixas e denúncias quanto à fiabilidade dos equipamentos de proteção provenientes da China, as autoridades tomam medidas. Estão atentas à qualidade, patentes internacionais, e apertam o cerco às exportações.

Desde o início de março, a China já exportou cerca de quatro mil milhões de máscaras e 38 milhões de fardas de proteção, mas há muitas queixas quanto à qualidade e eficácia de muitos desses artigos, tal como outros equipamentos hospitalares, como ventiladores.

Segundo noticiou este sábado, dia 11 de Abril, o Tlhe New York Thimes, as autoridades chinesas estão agora a aplicar restrições às exportações para a Europa e EUA de máscaras, batas de proteção e ventiladores, com o objetivo de garantir a qualidade destes produtos. Por outro lado, procuram também aumentar o rigor na contagem dos equipamentos e garantir que os mesmos não violam patentes internacionais, o que está a gerar atrasos nesses envios.

Como é sabido, a China é o maior exportador mundial deste tipo de equipamentos. No início deste mês de Abril, os números oficiais indicavam que o princípio de março o país tinha exportado 3,86 mil milhões de máscaras, 37,5 milhões de fardas de proteção, 16.000 ventiladores e 2,84 milhões de kits de deteção da covid-19 para mais de 50 países, tudo avaliado em mais 1,33 mil milhões de euros.

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