29 agosto 17
Interior

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Bordado de Castelo Branco contra o despovoamento

O novo Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, inaugurado em julho pelo ministro da Cultura Luís Filipe Castro Mendes, é um dos novos museus que compõem a oferta cultural com que aquela cidade tenta contrariar o desemprego e despovoamento, tornando-se um destino turístico cada vez mais atractivo.

De carácter artesanal, o centro está instalado num edifício histórico, no coração de Castelo Branco, que já foi prisão, biblioteca e serviu de Paços do Concelho está situado num edifício no coração da cidade que já foi cadeira, biblioteca e sede da autarquia.

Nos seus dois andares, recuperados para a nova função, é narrada a história do Bordado de Castelo Branco, desde a apanha do linho até às linhas de seda, passando pelos teares antigos e terminando numa oficina onde estão bordadoras a trabalhar ao vivo.

Após ter concluido os trabalhos da artista Cristina Rodrigues que vai ser exposto em setembro na catedral de Manchester, a oficina está a preparar uma encomenda de roupa de cama para hotéis de luxo.    

“Com a construção desta rede de nove museus queremos uma alavanca para a economia local e a base da produção turística da região”, explica Luís Correia, presidente da Câmara de Castelo Branco.

Além do Centro de Interpretação do Bordado e do Museu Têxtil de Cebolais, Castelo Branco tem o Museu Cargaleiro, o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, a Casa da Memória da Presença Judaica, o Museu da Seda, o Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, o Museu do Canteiro em Alcains e o Núcleo Etnográfico de Lousa.

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