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O F.C. Barcelona, que cedeu a exploração do negócio de merchandising à Nike com um contrato de patrocínio em 2018, decidiu recomprar à marca norte-americana os direitos sobre material não técnico (aquele que não ostenta a marca Nike) e quer faturar 83 milhões através da exploração direta já na época de 2019-2020.
As negociações entre as duas enormes e muito valiosas marcas foram difíceis, dado que significou modificar uma das cláusulas do contrato de patrocínio que entrou em vigor em 2018 e que estabeleceu que a multinacional assumiu a gestão das vendas do canal online.
O novo contrato permitirá que o Barça tenha o seu próprio portal sob a identidade da marca, o que a administração presidida por Josep Maria Bartomeu considera importante, uma vez qwue havia perdido a opção de vender diretamente online os seus produtos oficiais que não são da Nike (como artigos de papelaria, decoração ou lembranças, entre tantos outros).
“Atuaremos como distribuidor em vez de comprar produtos da Nike. É o que temos feito com a rede de lojas próprias que assumimos com a criação do Barça Licensing & Merchandising (BLM)”, revela a equipa ao jornal desportivo espanhol ‘Palco23’.
O novo contrato permitirá ao Barça uma maior exploração do canal online, abrindo a oportunidade de personalização dos produtos de acordo com os territórios para onde estão a ser oferecidos. Na China, por exemplo, o Barça lançou uma coleção específica através de uma parceria com o grupo local de comércio eletrónico Tmall.
O contrato inicialmente acordado entre as duas entidades em 2018 previa que a Nile transferisse todos os anos para o F. C. Barcelona uma quantia de 105 milhões de euros, independentemente das variáveis do mercado.