27 março 19
Internacionalização

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Ballet Rosa no Taobao e quer quintuplicar vendas na China

Quintuplicar, num prazo de quatro anos as vendas no gigantesco mercado chinês é a meta fixada pela Balett Rosa, uma empresa de Guimarães especializada no desenho e confecção de fatos de ballet.

Para atingir esse objetivo, a marca portuguesa não se poupa a esforços de promoção. Além de fazer uma sessão fotográfica com o Ballet Nacional da China (que hoje se exibe no palco do Coliseu do Porto), foi seleccionada para para ter uma loja no Taobao, um market place da Alibaba para produtos de gama alta.

Fundada em 2010 por Luís Guimarães e Adão Coelho, a Ballet Rosa exporta 95% da sua produção, para um total de 23 países. Os Estados Unidos (onde têm uma base comercial em Chicago) são o seu principal mercado, mas a China já surge como quarto destino mais importante dos seus fatos e acessórios para ballet.

A China, em particular, mas o Oriente em geral (já estão no Japão, Coreia do Sul e Hong Kong), são a geografia onde a Ballet Rosa mais está apostada em crescer. “O gosto dos europeus é mais conservador”, explica Luís Guimarães, 50 anos, dos quais 32 dedicado à têxtil).

“Portugal poderia ser um mercado mais importante. O problema é que historia e culturalmente os nossos consumidores tendem a não valorizar o que é fabricado em Portugal. Nós conseguimos ser excelentes mas somos vítimas de uma terrível falta de fé nas nossas capacidades e no que fazemos, não acreditamos em nós próprios.Temos um problema de falta de auto-estima”, acrescenta Luís Guimarães.

A espanhola Lucia Lacarra (diretora do Bayerisches Staatballet), a argentina Marianela Nuñez (dançarina principal do The Royal Ballet, Londres) e a norte americana Sophie Miklosovic (BalletMet e vencedora do YAGP 2014) são algumas das grandes bailarinas internacionais que usam fatos made in Portugal, concebidos e fabricados pela Ballet Rosa.

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