25 novembro 19
Private Label

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Balenciaga e Mugler na carteira da Paula Borges

Balenciaga e Mugler são as mais recentes aquisições da carteira de clientes da Paula Borges, um clube de marcas de luxo de que já faziam parte a Hèrmes, Mulberry, Victoria L.K. Bennett, Max Mara, Paco Rabanne ou Nina Ricci.

Criada em 1983 e especializada em confecção de senhora, a Paula Borges faz o desenvolvimento vertical do produto – design, modelação, corte, confecção, controlo de qualidade, acabamento, embalagem e distribuição.

“Somos muito procurados por sermos um atelier industrial capaz de produzir pequenas séries de elevada qualidade, assegurando uma resposta rápida e o cumprimento dos prazos de entrega”, explica Paulo Faria, 48 anos, designer e diretor comercial deste empresa que emprega 100 pessoas nas suas unidades da Maia e Baião.

Apesar do Reino Unido ser o seu principal mercado, o Brexit não preocupa os responsáveis da empresa. “Noutro dia questionei um cliente inglês sobre esse assunto. Sabem o que ele me respondeu? Que nem sequer queria saber disso e para eu estar sossegado porque o Brexit não iria mexer em nada na nossa relação”, conta Paulo Faria.

Este verão, a empresa investiu 200 mil euros numa terceira mesa de corte e na remodelação do lay out da sua unidade na Maia, que tem a produção organizada em sete células, o que lhe confere a flexibilidade que é uma das suas grandes vantagens competitivas.

“Investimos para aumentar a nossa capacidade e podermos responder melhor e mais rapidamente aos nossos clientes. Dando mais resposta conseguimos aumentar a nossa quota de mercado”, conclui Paulo, responsável por uma empresa que espera fechar 2019 (“o nosso melhor ano”) com um volume de negócios de 2,8 milhões de euros, mais 10% que em 2018. 

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