Até ao lavar dos cestos é vindima

O ano começou com o céu carregado de nuvens, mas a nossa ITV não ficou em casa – como o demonstra o número recorde de expositores portugueses que estão a participar na Première Vision (PV), que abriu hoje de manhã as portas. Até ao lavar dos cestos é vindima.

“O ano não começou famoso, mas vamos a ver se neste último trimestre conseguimos equilibrar as coisas”, diz Carla Pimenta, responsável da Texser, que espera repetir em 2019 os 4,7 milhões de euros de vendas feitas no ano passado.

A Texser trouxe a Paris fibras alternativas (misturas de lã e algodão, modal com algodão, etc) e uma novidade em que aposta muito – tecidos com fio chenille, com um toque muito confortável, idêntico ao da malha, e muito quentinhos (na foto Carla e o seu filho José João mostram uma peça de chenille).

Um fio feito a partir de fio de urtiga, misturado com algodão orgânico, é a novidade que a SMBM está a apresentar em Paris, a par de artigos especiais, de fantasia (nos efeitos de cor e tipo de produção), em materiais muito variados (lã, viscose, caxemira, algodão, modal, tencel, etc)  – uma parte dele desenvolvidos no âmbito da parceria da empresa com a designer Susana Bettencourt.

“O ano começou mal, mas tem vindo a melhorar. Esperamos fechar o ano com um crescimento de 2% a 3% nas vendas”, conta Bernardino Ferreira, Sales manager da SMBM, empresa que comercializa os fios com a marca Fifitex – e cuja accionista adquiriu este ano a Tearfil ao grupo MoreTextile.

“2019 está a correr em linha com o ano passado. Constamos fechar o exercício com um volume de vendas idêntico ao de 2018”, afirma Carlos Serra, CEO da Troficolor.