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“Aluguer é reciclagem. Bem-vindo ao verdadeiro movimento da moda sustentável”. É esta a primeira mensagem que aparece no site da Rent the Runway, uma start-up que nasceu em 2009 para alugar roupas e que, após uma década, atingiu a categoria de unicórnio (vale pelo menos mil milhões de dólares).
A empresa surgiu por iniciativa de Jennifer Hyman e Jennifer Fleiss, duas estudantes da Harvard Business School que, depois da aula, costumavam discutir ideias de negócios diferentes. Um dia, chegaram ao conceito de alugar vestidos e acessórios de marcas de topo e, dez anos depois, empresas especializadas em aluguer de roupa multiplicaram-se no mercado, mas foi a Rent the Runway que colocou o modelo de negócios no mapa.
A ideia depressa captou o interesse dos investidores, que injetaram mais de 300 milhões de euros na Rent a Runway durante os últimos dez anos. Entre os parceiros da empresa estão a Bain Capital Ventures, a American Express ou a Blue Pool Capital, um fundo de investimento de um dos fundadores da Alibaba.
Atualmente, a Rent to Runway tem lojas em Nova York, Chicago, São Francisco, Los Angeles e Washington, possui mais de onze milhões de clientes e um portefólio de marcas de mais de 550 designers. A empresa criou novos serviços: inicialmente, os clientes podiam alugar a roupa de marca por um período que variava entre quatro e oito dias, a um custo que atingia apenas 10% do valor real da peça, mas, em 2016, avançou com um serviço de assinatura que permite alugar quatro itens de cada vez ao longo de um mês, por pouco mais de 150 euros. Este novo serviço já responde por 50% da faturação da empresa.