15 outubro 2018
Exportações

T

Afinal, o Brexit vai ou não afetar o negócio do vestuário?

O negócio da moda está avaliado, no Reino Unido, em mais de 60 mil milhões de euros por ano e e são ainda muitas as dúvidas sobre o real impacto do Brexit. Tal como a economia em geral, as várias avaliações do impacto da saída do país do agregado da União Europeia tendem a não coincidir.

Segundo os jornais mais importantes do Reino Unido, as cadeias de grande retalho – que se baseiam em eventualidades, uma vez que o acordo entre as duas partes, a haver um, ainda não está concluído – afirmam que estão a antever possíveis quebras de fornecimento.

Tal como acontece com todas as restantes áreas que obrigam à importação de bens para o interior do país, os artigos da moda podem vir a ficar parqueados em longas filas de camiões ao longo das vias próximas dos portos onde chegam as mercadorias vindas do continente. O governo tem desmentido que esse seja um cenário imaginável, mas o certo é que as associações retalhistas têm-se queixado de que o executivo tem descurado as consequências do Brexit em termos do setor.

Menos preocupados com o impacto da saída estão as marcas de topo, precisamente aquelas cujas importações são menores em termos de números de peças e volumes. Várias casas e estilistas com presença assídua no mercado britânico têm afirmado que não preveem qualquer dificuldade adicional nos negócios depois de 29 de março do próximo ano, dia da efetivação do Brexit.

De qualquer modo, tudo são suposições, dado que as negociações do Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia continuam ‘encalhadas’ algures no Canal da Mancha.

Partilhar