14 fevereiro 19
Première Vision

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Adalberto capricha nos acabamentos funcionais

Acabamentos funcionais que possibilitam o controlo da humidade corporal, tecidos que mantêm o cheiro a fresco ao longo do dia, são algumas das novidades que a Estampados Adalberto trouxe à Première Vision, a par da aposta em novos desenhos e fibras recicladas.

“A estamparia vive muito dos desenhos e do cair dos tecidos”, explica Mário Jorge Machado, CEO da Adalberto, que tem um equipa privativa de 15 designers gráficos. 

“Estamos a verificar uma procura cada vez maior de produtos reciclados e em algodão orgânico. Este acentuar das preocupações ambientais é um bom sinal. Significa que há cada vez mais gente convencida que é necessário fazer alguma coisa pela sustentabilidade do planeta”, acrescenta Mário Jorge.

O grupo Adalberto fechou 2018 com um volume de negócios na ordem dos 30 milhões de euros, idêntico ao conseguido em 2017. Apesar do atual ambiente de incerteza, as perspectivas para este ano são de crescimento.       

“Já tínhamos o objetivo de crescer em 2018. Essa ambição não se concretizou porque planos de negócios que tínhamos em curso com marcas importantes, que implicavam mais produtos e mais quantidades, acabaram por ser adiados. Mas estamos convencidos que vão acontecer este ano”, afirma o CEO da Adalberto.

A Adalberto investiu 3,5 milhões de euros num máquina state of art de impressão digital SPG, que garante maior rapidez na produção e uma muito melhor definição do estampado, bem como lhe garantiu um enorme aumento da capacidade instalada, mas ainda só está a ser aproveitada a cerca de 50%, o que significa existir aqui uma grande margem de crescimento. “Temos oito anos para rentabilizar esta máquina”, precisa Mário Jorge.

Dois milhões de metros de tecidos são o stock médio da empresa, uma imobilização no valor de cerca de quatro milhões de euros que é obrigatória. “Para se dar serviço, ter velocidade de resposta é preciso ter stock”, diz o CEO da Adalberto.

O plano de investimento da Adalberto para este ano é o habitual, andando no intervalo entre os 1,5 e os 2,5 milhões de euros,consistindo na substituição de equipamentos antigos por novos, mais eficazes dos pontos de vista operacional e de consumo de água e energia.   

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