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Depois de 17 anos de parceria, a Kering vendeu os 50% que detinha da marca de Stella McCartney à própria criadora, que já era dona da outra metade. A decisão vem numa altura em que a Kering está a concentrar forças nas suas marcas mais fortes (como a Gucci) e está a tentar tirar algumas marcas do seu portfólio, como a Puma.
“É o momento certo para ganhar o controlo total da empresa que carrega o meu nome”, disse Stella McCartney. “Esta oportunidade representa uma decisão crucial para mim, a nível de património. Estou muito grata ao François-Henri-Pinault, à sua família e a toda a gente no grupo Kering por tudo o que construímos juntos nos últimos 17 anos. Estou ansiosa pelo próximo capítulo da minha vida e pelo que esta marca e a nossa equipa vão conseguir conquistar no futuro”, concluiu.
Já o presidente executivo da Kering, François-Henri-Pinault, afirmou que “este é o momento certo para a Stella passar para o próximo patamar”, ressalvando que está “extremamente orgulhoso daquilo que a Kering e a Stella McCartney conseguiram alcançar juntos desde 2001”.
Segundo alguns meios de comunicação social, Paul McCartney, pai da estilista, desempenhou um papel importante nesta mudança, nomeadamente a nível financeiro.