26 julho 18
Futuro

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A vida vai ser boa para os engenheiros de fibras têxteis

O que é que vai estar a dar na têxtil no pós indústria 4.0? Ser engenheiro de fibras têxteis, por exemplo, de acordo com um estudo do brasileiro Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) que faz um inventário de 30 novas profissões que vão nascer nas oito áreas mais impactadas com a crescente automação e digitalização da produção industrial.

Designer de tecidos avançados, técnico de projetos de produtos de moda e engenheiro de fibras têxteis são as três novas profissões de que a ITV vai necessitar, de acordo com o Senai, instituto responsável pelo formação profissional no Brasil.

A quarta revolução industrial, com as suas fábricas completamente automatizadas a funcionarem com base em  tecnologias digitais (como internet das coisas, big data e inteligência artificial), não vai acabar com a necessidade de mão de obra humana – apenas vai precisar de gente com novas qualificações, ou seja, de novas profissões.

Estas novas profissões foram identificadas em oito áreas que o estudo realizado pelo Senai considera com aquelas que serão mais impactadas pelas novas tecnologias relacionadas à indústria 4.0: setor automóvel; alimentação e bebidas; construção civil; têxtil e vestuário; tecnologias da informação e comunicação; máquinas e ferramentas; química e petroquímica; e petróleo e gás.

Entre essas profissões estão as de mecânico de veículos híbridos e mecânico de telemetria (automóvel); técnico em impressão de alimentos (alimentos e bebidas); técnico em automação predial (construção civil); engenheiro em fibras têxteis (têxtil e vestuário); engenheiro de cibersegurança especialista em big data (tecnologia da informação); projetista para tecnologias 3D (máquinas e ferramentas); técnico especialista no desenvolvimento de produtos poliméricos (química e petroquímica); e especialista para recuperação avançada de petróleo (petróleo e gás).

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