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Brinquedos, roupas, sapatos e livros – além do bacalhau, claro! – são os produtos em que se concentram as despesas de Natal dos portugueses, que este ano reservaram uma média de 377 euros para os gastos da temporada. Um valor que remete para os tempos anteriores à crise.
O montante foi apurado pelo já habitual estudo do IPAM – Instituto Português de Administração e Markting, que desde 2009 avalia as tendências de consumo na época natalícia. O trabalho, coordenado pela docente Mafalda Ferreira, mostra também que a média de 377,4 euros de despesa prevista para este Natal é o valor mais alto desde 2010 e representa uma subida de 40% face a 2014, ano em que os portugueses mais se contiveram nas despesas com os presentes de Natal.
E se nos que respeita às compras à última hora a tradição continua a ser o que era, já no que respeita ao modelo de realização o estudo mostra alguma evolução desde 2009. Nesse ano eram apenas 2% os que manifestavam a intenção de utilizar os canais online para as suas encomendas, percentagem que sobe agora 6,5%.
O que não muda é a atenção muito especial que no Natal os portugueses dedicam aos filhos e aos mais pequenos e, por isso, cerca de metade dá prioridade às compras de brinquedos.