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2017 foi um ano em grande para a Hermès. Depois de ter revelado um volume de vendas nunca antes atingido, no valor de 5,5 mil milhões de euros, a maison avança agora que obteve um lucro líquido de 1,22 mil milhões de euros – um recorde que vai valer aos seus acionistas um dividendo “excepcional” de 5 euros por ação.
“A Hermès atingiu um novo ano de resultados históricos, fruto da qualidade do nosso savoir-faire e do sucesso das nossas criações, mas acima de tudo do incrível compromisso dos homens e mulheres Hermès”, disse, em comunicado, o presidente do grupo, Axel Dumas.
A margem operacional ficou em 34,6% das vendas, “uma rentabilidade histórica”, “2 pontos acima da obtida em 2016″. Este crescimento deve-se principalmente ao sucesso das coleções, à boa produtividade dos seus locais de produção e ao impacto positivo das coberturas cambiais”, ressalva o grupo.
A fabricante das famosas carteiras Birkin e Kelly anunciou que vai propor, na próxima assembleia geral de acionistas, o pagamento de um dividendo “excepcional” de 5 euros por ação, além de um dividendo de 4,10 euros – algo que já havia acontecido em 2014, quando a maison deu um dividendo excecional (também de 5 euros por ação) aos seus acionistas, para que estes beneficiassem de um “fluxo de caixa significativo”.