O que esperar para o têxtil nos próximos anos é a questão que Elgar Straub, diretor geral a VDMA Textile Care, Fabric and Leather Technologies, respondeu numa conferência de imprensa a propósito da Texprocess, que aconteceu de 9 a 12 de Maio de 2017. Ainda que não tenha uma bola de cristal, Straub prevê que as mudanças sejam feitas acima de tudo devido ao avanço tecnológico. Avance nos slides e veja aquilo que vai estar a dar nos têxteis nos próximos anos.
A individualização é a megatendência, enquanto que a produção em massa está, cada vez mais, condenada à morte:
– Grande procura de produtos individuais;
– Produção flexível de forma a permitir produtos costumizados;
– Produtos de qualidade imprescindível;
– Desenvolvimento de micro-empresas, onde a flexibilidade é uma uma obrigatoriedade.
No entanto, as linhas de produção tradicionais continuam a existir.
A integração digital é feita ao nível do design, dos processos e da logística das roupas e dos têxteis técnicos, o que permite um alto nível de automatização, um menor tempo de reação, uma maior flexibilidade e uma maior eficiência.
Pré-requisitos:
– Uma plataforma conjunta de informações;
– Uma manutenção da informação ao longo de todo o processo, onde se incluem soluções através da cloud.
A indústria 4.0 traz desafios e oportunidades para as empresas, nomeadamente ao nível da criação de novos postos de trabalho:
– Pessoas e entidades relacionadas que decidirão em conjunto, no futuro;
– Mudança da natureza de alguns trabalhos através de suporte digital;
– Mudanças básicas na maneira de estruturar o trabalho;
– Desafios enfrentados através de pensamento sistemático e colaborações multi-disciplinares.
O progresso tecnológico disponibiliza novas soluções, nomeadamente ao nível da impressão digital, um mercado com margens sem fronteiras para crescer:
– Impressão direta em roupas, sapatos e têxteis técnicos;
– No futuro, os dois níveis de produção da impressão digital e o corte serão combinados num só processo.
Os têxteis técnicos vieram para ficar e poderão, em breve, ser encontrados em todo o lado:
– A criação de novas fibras faz com que exista uma adaptação permanente das tecnologias de produção necessárias,
– Integração da electrónica e de funções sensoriais em materiais têxteis (roupa, têxteis técnicos, têxteis-lar e têxteis médicos);
– Roupas e têxteis técnicos do futuro poderão aquecer, dar luz, proteger, regenerar energia, comunicar e identificar o seu proprietário.
Devido às incertezas ao nível geopolítico e ao retorno das produções aos seus países de origem (em grande parte devido a razões políticas e acordos comerciais), vai também existir uma mudança ao nível da produção.
– Produção local: a produção passará a ser mais perto do consumidor final;
– Aumento da automatização e da digitalização;
– Tendência para produtos mais individuais;
– Períodos de resposta mais curtos em resposta a ciclos de coleção também mais pequenos;
– Aumento de salários na China.
A sustentabilidade é, a cada dia que passa, um tema mais importante e central, não só para a têxtil mas também para todas as outras indústrias.
Existe uma maior necessidade e consciencialização ao nível de:
– Poupança de recursos;
– Melhorar a eficiência;
– Responsabilidade social;
– Designs recicláveis;
– Produtos feitos através de materiais recicláveis.
Quais são as tendências para o setor têxtil?
O que esperar para o têxtil nos próximos anos é a questão que Elgar Straub, diretor geral a VDMA Textile Care, Fabric and Leather Technologies, respondeu numa conferência de imprensa a propósito da Texprocess, que aconteceu de 9 a 12 de Maio de 2017. Ainda que não tenha uma bola de cristal, Straub prevê que as mudanças sejam feitas acima de tudo devido ao avanço tecnológico. Avance nos slides e veja aquilo que vai estar a dar nos têxteis nos próximos anos.