O primeiro de muitos anos
T11 julho/agosto 16

Paulo Vaz

Editor do T e diretor-geral da ATP
O

“T” completa nesta edição um ano.

Uma efeméride ainda escassa em tempo transcorrido, mas, nem por isso, menos simbólica.

O “T”, enquanto jornal da ATP-Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, mas que, como em tudo que a Associação realiza, procura ser muito mais universal do que seu âmbito associativo, nunca se reduzindo ou entrincheirando nos seus vínculos corporativos ou excluindo quem está na fileira, é inequivocamente uma aposta ganha.

O “T” trouxe uma lufada de ar fresco à informação que se produz e circula no sector. Sem perder nunca a profundidade, oportunidade e seriedade dos temas que trata, fá-lo de forma contemporânea, com a suficiente atratividade para superar os públicos profissionais a que se dirige prioritariamente e conquistar novos leitores, alargando horizontes.

O projeto “T” teve sempre em mente, como um dos seus objetivos primordiais, o propósito de captar novos profissionais e novos empreendedores para o sector, apresentando-o como ele realmente é: moderno, dinâmico, desafiante, pleno de oportunidades e futuro. Só um sector que tem futuro atrai para esse futuro os protagonistas que o vão fazer. Era fundamental não só criar essa nova realidade, mas promovendo-a com clareza e vigor.

O “T” trouxe igualmente a novidade da narrativa que o sector não tinha até então: contar estórias, estórias na primeira pessoa de cada empresa, dos seus empresários, gestores, líderes em todas as áreas, que nos fascinam pelo seu rasgo, oportunidade, arrojo, persistência e tenacidade.

Hoje, mais que nunca, a Indústria Têxtil e Vestuário portuguesa tem orgulho do que é, do que se tornou, do que realiza, dos seus protagonistas: empreendedores, criadores, investigadores, técnicos e trabalhadores, que são, finalmente, um exemplo para o país, que entrou no radar da Comunicação Social e a olha sem preconceitos e com genuíno interesse e admiração, e que consta nos discursos da classe política, apresentando-a como modelo para as atividades económicas do país, unindo tradição como modernidade, “know-how” com inovação, criatividade e agressividade comercial, já que o mundo é o seu mercado natural. Mais que nunca.

Ao final de um ano de extraordinárias experiências e de um conhecimento mais aprofundado da realidade sectorial, o “T” orgulha-se de ser o espelho e o arauto de uma indústria que está mais confiante em si e no futuro, pois esse o lugar onde quer marcar presença nos anos que hão de vir.

Este é o primeiro ano do “T”, que comemoramos. Sabemos que será o primeiro de muitos.

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