Grandes empresas
T12 setembro 2016

Manuel Serrão

Diretor do T
J

á conhecia a posição do novo presidente da ATP sobre a exclusão das grandes empresas do panorama de incentivos dos projectos conjuntos do Portugal 2020 (que nem de propósito é protagonista da entrevista de capa com que nos distinguiu nesta edição), e não posso estar mais de acordo.

O que ainda me continua a intrigar é como é que esta exclusão é supostamente feita em benefício das PME e curiosamente são as PME que mais reclamam a coabitação com estas grandes empresas, porque lhes reconhecem um papel de alavancagem e criador de massa critica nas feiras, impossível de substituir.

Acresce que como Paulo Melo também não esquece, muitas das empresas têxteis consideradas Grandes Empresas , em França ou na Alemanha  seriam normais PME.

Sou testemunha privilegiada em inúmeras acções externas organizadas pela Selectiva Moda deste poder de criação de sinergias que tão bons resultados deu no QREN e não consigo perceber porque é que o novo Quadro Comunitário não acolheu as boas práticas do anterior, ainda por cima sabendo-se que esta foi uma das mais referenciadas pelos intervenientes que foram questionados em sede do estudo de avaliação final do QREN.

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