Manuel Serrão
enho bem presentes as diversas e interessantíssimas intervenções da maioria dos empresários, economistas e consultores durante o último Fórum Textil da ATP. Li e reli atentamente os alertas dos textos de opinião do presidente Paulo Melo e do director geral da mesma associação, Paulo Vaz, que poderão ser lidos nas nossas páginas mais à frente .
Em ambas as situações é enaltecido o bom desempenho das empresas no sector em 2017, mas é bem evidente uma preocupação em refrear otimismos ou euforias exageradas para o futuro próximo. O futuro próximo pode não ter um nome, mas tem um número: 2018 !
Nesta edição quisemos medir as expectativas para esse próximo ano de um grande número de agentes da ITV e fiquei particularmente satisfeito com o resultado que poderão testemunhar nas páginas dedicadas à Pergunta do Mês. Sem a euforia que se poderia temer, recolhemos uma opinião generalizada de bons pressentimentos para os negócios e as exportações no ano que aí vem .
Como sou um otimista por natureza ninguém pode estranhar a minha satisfação, mas há mais. Na ITV, como de uma moda geral na economia dos países, um dos factores mais determinantes para o seu desempenho é o estado de alma maioritário do mercado e dos seus agentes .
Basta ler esta edição do T para poder concluir como eu que 2018 está no papo!
Mas é sempre melhor não começar a gastar por conta…